Em 100 anos – 7 Raças modificadas ao longo do tempo

Desde sempre que os humanos modificam com a sua presença o ambiente em que vivem para seu poveito.
Os cães não fogem à regra e ao longo de décadas que os criadores de cães afirmam estar a melhorar as raças, no entanto estão apenas preocupados com a rentabilidade, dotando os animais de uma aparência mais vendável.
Essas “melhoras” na aparência trazem por vezes malefícios à saúde do animal.

Para mostrar as mudanças que algumas raças sofreram ao longo de 100 anos, segue-se uma lista de algumas delas cujas, fotos (à esquerda) estão presentes no livro “Raças de Todas as Nações” datado de de 1915 contrastando com fotos da mesma raça como se conhecem actualmente.

Estas modificações foram feitas através de diversos cruzamentos entre os animais.

 

Bull Terrier:
Era uma raça bonita e atlética, mas ao longo das décadas, desenvolveu um crânio completamente diferente, abdômen maior e, consequentemente, uma série de doenças, como de pele, agitação, dentes supranumerários e uma perseguição compulsiva da cauda.

Bull Terrier

 

Basset
Outra raça que passou por mudanças bruscas foi o Basset, que ficou mais baixo, sofreu alterações nas pernas traseiras, possui excesso de pele, problemas de vértebra e orelhas enormes. Seus olhos atualmente caídos são um convite ao entrópio (condição no qual a pálpebra se vira sobre si mesma contra o globo ocular) e ao ectrópio, um afastamento da margem palpebral.

Basset

 

Boxer:
A principal mudança nessa raça é a sua cabeça “mais agradável”. Essa mudança ao longo do século passado resultou não somente em um rosto menor e um focinho arrebitado, mas também em problemas em controlar a temperatura corporal em dias quentes, além de uma propensão maior a desenvolver câncer.

Boxer

 

Dachsund / Tekkel:
Antigamente, suas pernas eram mais funcionais e o pescoço proporcional ao tamanho do corpo, o que não vemos atualmente. O pescoço e as costas estão mais esticados, o peito se projeta para a frente e as pernas encolheram de tal modo que lembra um carro rebaixado. Tudo isso resulta em uma chance do cão desenvolver problemas sérios nas vértebras que por sua vez pode resultar em paralisa.

Dachsund

 

Pastor Alemão:
A principal diferença aqui está no tamanho. Há 100 anos, o animal pesava em média 25 kg – hoje pesam em torno de 38 kg. O peito está muito mais largo e inclinado para trás, e muito das características originais foram perdidas.

Pastor Alemão

 

Pug:
Muitas versões modernas do Pug são propensas ao desenvolvimento de pressão arterial elevadas, problemas cardíacos e respiratórios, baixa oxigenação, e dificuldade em manter a temperatura corporal.

Pug

 

São Bernardo:
Para fechar a lista, está o São Bernardo, uma raça que cresceu e ficou muita pesada, com uma quantidade exagerada de pele o que provoca dificuldade em manter a temperatura do corpo. Além disso, são mais propensos a desenvolver entrópio, ectrópio, paralisia, hemofilia, câncer nos ossos e deficiência de fibrinogênio.

São Bernardo

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