O transponder, ou vulgarmente chamado de microchip de identificação, para além de ser legalmente obrigatório para cães, gatos e furões, pode trazer grandes benefícios aos animais e aos seus donos, sendo possível através da sua leitura relacionar os animais aos seus Humanos.
Neste caso foi o Popeye que 5 anos após o seu desaparecimento em Ponte de Lima foi reaparecer em Vila Nova de Gaia, a cerca de 100Km de distância e com dois rios para atravessar.
Foi em Novembro de 2015 que Popeye com apenas um ano de idade decidiu iniciar a sua aventura sobre a qual pouco se sabe.
Por onde andou, se alguém o tratou, se conheceu algum “amor” pelo caminho, de que se alimentou… nada. Ele que também já tinha sido adoptado em Ponte de Lima enquanto cachorro talvez tenha sentido saudades do local onde nasceu e “fez-se à estrada” e por lá andou durante todo este tempo.
Como é de conhecimento geral um “cãovalheiro” nunca conta e ele recusa-se a contar!
Apesar dos esforços que fizeram para o encontrar, ao final de umas semanas receberam a notícia de que um animal com as mesmas características teria sido atropelado não sendo possível a sua identificação. Foi então que se resignaram e pensaram ser o Popeye que seria a vítima do infortúnio acidente.
5 anos passados, André recebeu um telefonema ao qual reagiu com um misto de dúvida e surpresa. Um cão, cujo microchip o identificava como dono do animal, tinha sido encontrado em Vila Nova de Gaia e levado ao Hospital Veterinário de Santa Marinha para leitura do transponder.
Era o Popeye claro! Tinha sido encontrado na rua por uma senhora que, como se deve sempre fazer, foi tentar saber junto do veterinário se o animal teria chip.
O tutor do Popeye ainda incrédulo solicitou o envio de uma fotografia e imediatamente reconheceu o seu cão, que entretanto já está junto dos seus Humanos.
Esta é uma história com um final feliz que demonstra a importância da identificação de um animal através do microchip que serve para além de, através da leitura da identificação do animal, ajudar um animal perdido ou roubado a voltar aos seus Humanos ou até a responsabilizar o seu dono em caso de abandono ou maus tratos por exemplo.
Demonstra também que nunca devemos desistir de encontrar o nosso animal em caso de perda ou fuga por muito tempo que passe.
Todas as questões relacionadas com o chip de identificação podem ser consultadas no site do SIAC – Sistema de Informação de Animais de Companhia onde se pode também confirmar se o registo do animal está feito correctamente sendo apenas necessário que tenha consigo o número de transponder / microchip, que é sempre composto por 15 dígitos numéricos e que por vezes se encontra abaixo de um Código de Barras que se pode consultar no documento do registo que deverá manter em sua posse. Esta verificação trata-se de um serviço de pesquisa que indica apenas a existência ou não do animal na base de dados, sem libertação de qualquer informação reservada tendo em conta a política vigente de protecção de dados.
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